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Foto do escritorElania Resende Terapeuta Vibracional

ANJO URIEL




Anjo Uriel

O Anjo Uriel é associado a inúmeras fábulas e lendas, nas quais a identidade deste Orbe Angélico assumiu uma variedade de formas e características diferentes. Pois Uriel sempre foi considerado muito versátil ao realizar feitos de grande magnitude.


Os nomes que já foram atribuídos a Uriel são “Fogo de Deus”, “Anjo da Presença”, “Chama de Deus”, “Regente do Sol”, Arcanjo da Salvação, o intérprete celestial e o “Príncipe da Verdade e do Conhecimento”. Literalmente, essa nomenclatura não tem fim.


Uriel é o anjo que permanecia à entrada do Jardim do Éden com a espada flamejante, como um Querubim. Foi ele o encarregado de enterrar o corpo de Adão no Paraíso. Uriel foi designado para acompanhar Noé e foi o primeiro ser a contar-lhe sobre o dilúvio iminente. Esse anjo também recebeu o Livro da Cabala como presente a ser dado ao Homem. Uriel era o Mago da Alquimia, que deu sua protociência aos grandes Químicos, como dádiva à humanidade. E a lista de atividades de Uriel era ainda tão mais rica de significado, que esse anjo passou a ser conhecido como “um dos Anjos imortais que acompanhavam o Deus imortal”.


O Orbe cor-de-rosa de Uriel representa a união de Céu e Terra, manifestada por meio da beleza do coração humano. É o fruto do casamento entre a proclamação física do raio vermelho e o despertar divino do raio branco. Nessa forma, o raio cor-de-rosa que se derrama dele representa o amor incondicional. É a magia do amor que podemos oferecer a outra pessoa – um ato de pura doação, livre de interesse particular. É o amor que transforma e transcende o eu, levando-nos pela compaixão, a um estado de maturidade espiritual. Esse é o amor incandescente repleto de “carisma”, pois aquele que é dotado desse poder será fiel à noção de um coração totalmente aberto. Tais são as pessoas que se mostram calorosas e cordiais com os outros, usando consolo, tranquilidade, empatiae inspiração edificante como ferramentas para tocar os corações da coletividade.


Abundância, liberdade, amizade, compaixão e confiança são seus lemas; o amor eterno é seu raio de ação.


Essa esplêndida força angelical também pode receber os nomes de Ouriel, Auriel ou Oriel e, como anjo do destino, esse companheiro divino conhece plenamente os segredos de nossa encarnação pelos extratos de tempo passado e futuro. De fato, sendo companheiro, Uriel mantém um forte vínculo com o conhecimento de nossa jornada de vida, iluminando nosso caminho, conforme avançamos cambaleantes, ajudando-nos a trazer nossa alma de volta ao corpo, se escolhermos deixá-lo libertar-se – da adversidade, da doença, dos excessos.


A Congregação dos Companheiros


Desse modo, na Atlântida, Uriel Regia a Congregação dos COMPANHEIROS, que assistiam ao Sumo Sacerdote Rá Hórus, cuja energia visionária era aplicada mediante as faculdades da profecia, da arte e da beleza. O símbolo de Hórus, na AtLantida, era a conhecidíssima figurado oito, o símbolo do infinito, que representava a capacidade de Hórus de aprender os meandros da criação e a paisagem da eternidade, indicando a sacralidade da vida enquanto experiência eterna!.


Mais tarde, no Egito, acreditava-se que Hórus fosse filho do Rei Osíris e da Rainha Ísis, ocupando, portanto, uma posição eminente, sendo igualmente identificado com o Sol e a majestade dos Reis-Sacerdotes: os Faraós. O símbolo de Hórus era o falcão divino, cujo olho que tudo vê representava clarividência, visão aguçada e consciência cósmica.


Do mesmo modo, o Templo atlante dos Companheiros era um santuário de profecia, cujos rituais tinham por objetivo despertar o olho que tudo vê, ou seja, a clarividência. Dos 12 Templos dispersos pelas congregações, esse era um dos mais belos – também circular, ele refletia o caráter da inclusividade do companheirismo, que é “tudo um só”. O templo era pintado de branco, cor-de-rosa e verde prásino, e também pedras da lua e opalas, usadas para promover a sincronia do casamento ímpar entre Céu e Terra. O cor-de-rosa do quartzo rosa expandia a vibração dos fiéis com a natureza do chacra cardíaco cósmico e universal.


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O Arcanjo Uriel rege o oitavo Chacra, o Chacra do Coração Universal (enquanto Zadkiel rege o décimo, o Chacra do Coração Cósmico), conectando o amor individual à ideia do amor universal – de que, no Universo, todos os seres vivos são uma força interconectada, o que faz surgir o companheirismo. Pois o Chacra do Coração Universal é o caminho pelo qual a alma desperta o corpo mental da pessoa, iluminando a convicção no fato de que “tudo o que está em cima, também está embaixo” e, assim, esclarecendo o poder do discernimento espiritual.


É por esse Chacra que a objetividade desperta e promove o abandono de crenças condicionantes, que já não funcionam como realidades na perspectiva de levar nossa vida como seres espirituais em uma jornada humana. Além disso, é pelo CORAÇÃO UNIVERSAL que recebemos mensagens oraculares dos reinos espirituais, mensagens essas que são transmitidas aos sete chacras pessoais dos corpos físico, emocional e mental.


Os Atlantes ritualizavam constantemente sua conexão com o universo por meio desse chacra, pois ele era o vetor de força que sempre os conduzia à convicção da realidade não local do amor – de que o amor é tudo o que existe, é a consciência sutil de tudo o que existe e, portanto, evoca o companheirismo como um ingrediente essencial do Cosmos.


Assim, pergunte-se como você pode atrair a força de Uriel para seu próprio coração. As perguntas abaixo o(a) ajudarão a trazer a existência de Uriel para sua experiência de vida e, enfim, para sua alma. Aqui, o objetivo é permitir que essa Presença Angelical circule por todas as células de seu corpo, de maneira que graça e verdade efetivamente se tornem carne. Portanto, quando você invocar Uriel, e a força desse maravilhoso Companheiro lo o(a) chamará ao propósito do amor e sua vida será transformada para sempre.


  1. Meu coração está aberto ao amor?

  2. Minha vida é um caminho para o companheirismo?

  3. Que aspectos do meu ser orientam meu amor?

  4. Sinto que meu amor pode abrir as portas da minha intuição?

  5. O amor mencionado aqui não é “sentimental”. Sendo assim, você consegue perceber a diferença?

  6. Quem eu vejo em minha comunidade, ou no mundo, como um exemplo desse amor?

  7. Realizo algum ato de compaixão em cada dia?

  8. Com que frequência exercito a minha presciência, minha clarividência?

  9. Desenvolvi a capacidade da visão interior em uma situação de companheirismo?

  10. Eu escolho com quem partilho o pão (em outras palavras, desfruto de uma refeição na companhia de alguém)?

  11. Consigo perceber a interconectividade da vida como um todo?

  12. O que eu gostaria que Uriel me trouxesse especificamente?


Estude essas perguntas com atenção, tentando fazer emergir sentimentos profundos de seu núcleo interior e permitindo que as respostas permeiem o tecido mesmo de sua alma. Como resultado, você experimentará uma serenidade maravilhosa em seu íntimo, e ela permitirá que a verdadeira orientação influencie as principais decisões de sua vida.


Se isso não acontecer, busque técnicas de cura com um profissional de sua confiança, para ajudá-lo(la) a eliminar a toxidade física e emocional que turva sua percepção. tente se libertar da força que aprisiona o aspecto sobrenatural de sua vida e bloqueia sua sensibilidade para receber orientação Angelical. A fé inspirada por Uriel inevitavelmente o(a) ajudará, porque ela vibra em harmonia com o máximo bem e o máximo amor celeste.


Quanto mais permanecermos no poder do reino Angélico, mais meditamos sobre suas energias sutis, mais rogamos pelo auxílio Angelical – e mais sentimos seu efeito essencial em nossa vida. Pois precisamos lembrar apenas que seu poder amoroso é uma frequência onipresente, e nossa vibração pessoal desacostumou-se a receber essa transmissão sutil. Portanto, habitue-se a meditar com regularidade, pratique cânticos e orações e você sentirá que se conectará mais facilmente com a supervia intuitiva em que circulam os Anjos.


Durante a colonização do Egito, depois do dilúvio que levou a Atlântida para seu túmulo nas águas, Rá Hórus levou a congregação dos COMPANHEIROS para a Grécia, onde lançaram as sementes de uma civilização que veio a exercer, como sabemos, enorme influência no desenvolvimento do mundo ocidental, embora essa colonização tenha ocorrido muito antes do Período Arcaico do oitavo século antes de Cristo, período que a história tradicional sugere como o da formação da Grécia antiga.



OS SUMOS SACERDOTES RÁ HÓRUS E APOLO


No início da história da Grécia, surgiu uma mitologia que transformou o Sumo Sacerdote Rá Hórus na pessoa de Apolo, ou Febo, na tradição romana. Apolo era o segundo Deus grego em importância, perdendo apenas para Zeus, pois Apolo era o Deus do Sol, da profecia, das Artes e da Música, e era cultuado por sua natureza pura e purificadora. de fato, usava-se uns símbolos do Sol para representar Apolo, pois, como Rá Hórus, ele parecia não apenas ter nascido do sol, mas ser uma sublime irradiação desse ser divino.


Como o sagrado Templo de Rá Hórus na Atlântida, o culto a Apolo inspirou o famoso Templo de Delfos. A cidade de Delfos era considerada o ventre da Terra, o centro ou Omphalos do mundo conhecido e o próprio núcleo de todas as coisas sagradas – e seu Templo foi construído sobre uma fissura aberta na Terra.


Quando se entrava no templo, via-se a seguinte inscrição sobre o lintel da porta: Conhece-te a Ti mesmo, Sê verdadeiro com teu próprio eu. Nos salões mais internos desse extraordinário santuário, as grandes Síbilas aplicavam seus famosos poderes oraculares com incrível perspicácia. Curiosamente, todos os Oráculos de Apolo eram mulheres, e havia um exegeta ou sacerdote-intérprete para auxiliar as Sacerdotisas. Quando elas falavam, como, por exemplo, quando a Pítia, conhecida como o Oráculo mais célebre, proferia seus peãs de louvor, o sacerdote registrava e interpretava seus dizeres. Portanto, as pessoas iam ao Templo por dois motivos principais, além da adoração ao próprio Apolo: para consular o oráculo em busca de orientação de vida, e para purificar-se de crimes que houvessem cometidos.


De uma perspectiva arquetípica, Apolo representava aquele aspecto do ser que anseia pelo Logos Solar: a luz do mundo, da qual recebemos cura, elucidação perfeita, perdão, sabedoria e máxima iluminação. Pelo culto a Apolo, as pessoas se conectavam com o divino por meio da beleza da arte e da música, pois Apolo era o patrono da música e da poesia. De fato, as antigas lendas registram que ele levava as divinas Musas e seu coral celestial a curar por meio da música e da harmonia – ambas as quais estão estreitamente alinhadas com o trabalho dos Anjos.


O Arcanjo Uriel associa Asclépio com as principais medicinas de cura, e as filhas de Asclépio – Higia, que significa “Higiene”; Iaso, que significa “Medicina”, Aceso, que significa “Saúde”; e Panaceia, que significa “Remédio Universal” – eram extensões dessa poderosa cura, cultuadas nos fabulosos Templos de Asclépio. Na realidade, o bastão de Asclépio e Hermes, um bastão com duas serpentes enroladas, ou caduceu, continua sendo o símbolo arquetípico da medicina ainda hoje.


A congregação dos COMPANHEIROS, na Atlântida, esposava os seguintes valores, que eram fomentados por Rá Hórus.


  1. Um vínculo sagrado com a interconectividade da vida e a criação consciente por meio da amizade;

  2. Respeito pela cura, harmonia e felicidade própria e dos outros;

  3. Um respeito pelos sentimentos como linguagem da alma;

  4. Uma crença absoluta na abundância do Universo;

  5. A defesa das virtudes da honra e da confiança;

  6. Um profundo reconhecimento da sacralidade do companheirismo;

  7. Uma crença absoluta no direito de liberdade para todos;

  8. Uma intensa percepção de que o amor é tudo que existe, permeando as camadas da própria criação;

  9. A capacidade de expandir a consciência, abrindo mão de ambições pessoais em favor de aspirações coletivas;

  10. Um constante reconhecimento do panorama exterior como um espelho do panorama interior. Portanto, a percepção de que não existe culpa, apenas insight;

  11. Veneração das joias eternas da graça e do amor na amizade;

  12. A contemplação da beleza em todas as coisas, de modo a estabelecer a ordem Divina na criação.


UMA ORAÇÂO PARA O ANJO URIEL

Ó, Arcanjo Uriel,

Como desempenhas o papel de uma presença estabilizadora aqui na Terra, por favor, vela por mim, para que eu possa trilhar o caminho da gentileza e do cuidado.

Por favor, ensina-me a estar no mundo sem ser do mundo, permitindo que meus dons espirituais se revelem e conduzindo minha vida material para a prosperidade.

Sou um (a) filho(a) do destino e, por isso, mostra-me o caminho da máxima alegria, pela qual o caminho do amor acabará por manifestar-se.

Portanto, peço a graça de me trazer companheiros para estarem ao meu lado em meu caminho, para que eu possa vivenciar a alegria da amizade.

Que assim seja.

Amém.


UMA AFIRMAÇÂO DIÁRIA PARA ATRAIR A FORÇA DE URIEL

Que eu seja próspero(a)

Que eu sinta liberdade constante

Que eu ame minhas amizades

Que eu viva em confiança


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do livro: Os Anjos da ATLÂNTIDA – Stewart Pearce

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